Site Autárquico de Vila do Bispo

História

Com uma presença humana comprovada nos tempos mais recuados da Pré-História, este território, cercado pelo grande oceano em três frentes, tornou-se Concelho próprio a 26 de agosto de 1662, quando, no dia 26 de agosto, o Rei D. Afonso VI (1643-1683), O Vitorioso, concedeu, por graça, a antiga Aldeia do Bispo a um importante membro da nobreza portuguesa: Martim Afonso de Melo, 2.º Conde de São Lourenço e destacada figura do movimento da Restauração da Independência Portuguesa (1640). Ao casar com uma descendente do antigo Bispo de Silves, D. Fernando Coutinho (†1538), a quem fora atribuída por parte do Rei D. Manuel I (1469-1521) a antiga Aldeia de Santa Maria do Cabo, em 1515, de nome D. Madalena da Silva, o 2.º Conde de São Lourenço desejou solicitou ao Rei D. Afonso VI, em virtudes dos seus feitos militares e cargos governativos que ocupara, a Aldeia do Bispo. Apesar dos protestos das autoridades de Lagos, o Soberano atribuiu a localidade ao fidalgo, com a condição de que a mesma fosse elevada a Vila com autonomia própria, o que, de facto, aconteceu.

Quanto às localidades que formam o Concelho, temos indicações da existência das aldeias de Budens no ano de 1323, Figueira e Raposeira em 1374. Quanto a Vale de Boi existem referências no ano de 1573 e a Burgau em 1600. No século XVI terá possivelmente surgido Barão de São Miguel. Já no Século XVIII, temos referências à povoação das Hortas do Tabual e Pedralva (apesar de muito provavelmente as suas origens poderem ser anteriores) e em período incerto, talvez, do último quartel do século XIX e inícios do XX, a Salema.  

Local de capital importância na História deste território e do nosso País é a Vila de Sagres, com as suas origens na(s) construção(ões)  que o Príncipe D. Henrique (1394-1460), homem que ficou conhecido na nossa História pelas importantes navegações marítimas que projetaram Portugal pelos mares do Mundo (e que aqui morreu) mandou construir na Ponta de Sagres, em meados do século XV, e que viriam dar origem a uma notável Praça de Guerra, cujo último perfil foi concluído em 1793. Este antigo local de apoio e proteção à navegação que demandava estas paragens e de guarnição militar foi Concelho até meados do século XIX. Na década de 60 do século XX o fenómeno do Turismo aumentou-lhe, ainda, mais uma projeção e um protagonismo que nunca deixou de ter por todas as caraterísticas especiais que a destacam.

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