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Geografia

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Geograficamente situado no extremo sudoeste do Continente Europeu, no barlavento algarvio, o Concelho de Vila do Bispo define-se sobre uma plataforma geológica formada pelo grande Cabo de São Vicente/Sagres, emergindo como uma ‘proa’ de rocha que separa dois mares: a sul uma costa temperada, de influência mediterrânica, a ocidente imponentes falésias batidas pelo Atlântico, no interior coloridos planaltos, férteis vales e o termo ambiental e cultural do Barrocal Algarvio – uma rara combinação de dinâmicos elementos paisagísticos, um privilegiado palco sobre o qual se organizam exclusivas ocorrências naturais e culturais.

Ocupando uma área de 179,06 km2, um triângulo subdividido em 4 Freguesias (Vila do Bispo e Raposeira, Sagres, Budens e Barão de São Miguel), os seus 5.258 habitantes, gentes da terra e do mar, ocupam um território periférico e de baixa densidade com apenas 11 aglomerados populacionais: Vila do Bispo, a sede do Concelho, a Vila de Sagres e as aldeias de Budens, da Pedralva, da Raposeira, de Hortas do Tabual, da Figueira, da Salema, de Vale de Boi, de Burgau e de Barão de São Miguel. A norte faz fronteira com o concelho de Aljezur, a nascente demarca-se do Concelho de Lagos.

95% deste território encontra-se enquadrado em áreas protegidas, designadamente pelo Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Constituindo o Turismo, na atualidade, o grande motor da economia local, a oferta turística disponível neste território é bastante diferenciada relativamente ao todo da região algarvia. Além do clássico trinómio “Sol, Mar e Praia”, o Concelho de Vila do Bispo propicia, sobretudo, a fruição de produtos de Turismo de Natureza e Cultura. A estratégica sustentabilidade da exploração turística torna-se assim essencial para a manutenção e valorização dos seus diferenciados e não renováveis recursos locais. O próprio turista que procura a região de Sagres é diferente do típico padrão do ‘turista algarvio’. Por aqui são mais os viajantes que os turistas, pessoas tendencialmente mais sensíveis, informadas, exigentes e apreciadoras dos genuínos valores dos destinos que visitam.

Revalorizadas pela ação da “indústria turística”, atividades tidas como “tradicionais”, tais como a Pesca, o Marisqueio, a Agricultura e o Pastoreio, continuam a assumir um papel fundamental na empregabilidade e na subsistência de inúmeras famílias locais. 

Os efeitos dos habituais e massivos fluxos da sazonalidade turística algarvia, cujos picos preferenciais se manifestam apenas nos meses de verão, não se reproduzem em Vila do Bispo. De facto, a combinação de propícios fatores como um clima favorável, condicionantes de ordenamento territorial e de gestão ambiental e o estratégico desenvolvimento e a promoção de produtos que, de forma sustentável, exploram diferenciados recursos naturais e culturais, traduz-se num ‘Algarve autêntico’, num alternativo e excepcional destino, pleno de singularidades exploráveis ao longo de um período de atividade turística balizado entre março e novembro, com uma “época alta” diluída de maio a setembro.

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